Para boa parte das pessoas pode ser difícil ter vontade de meditar pois, assim como quando ouvimos a palavra advogado vem uma imagem na nossa cabeça, quando ouvimos a palavra Meditação é comum vir a imagem de um monge ou de um hippie.

 

Meditação também é muito associada a frases como “ser um com o todo”, “estar no nada”, “esvaziar a mente”, “transcender”, e isso pode desestimular.
 

Mas se falarmos de Meditação como algo parecido com andar de bicicleta, ou seja, uma técnica simples, que aplicada se com regularidade traz benefícios à saúde, e pode ou não levar a um estado mental diferente, já é algo mais próximo da nossa realidade.

 

Meditar não é parar de pensar, esvaziar a mente ou ficar com uma tela em branco na sua cabeça. 

 

Assim como o nosso coração bombeia sangue o tempo todo e nossos pulmões respiram, a nossa mente produz pensamentos espontâneos o tempo todo.

A proposta aqui é reduzir o envolvimento com a história que nossa mente conta a partir de um pensamento espontâneo que surgir.

 

Existem inúmeras técnicas de meditação diferentes. Eu gosto de pensar no termo “meditação” assim como gosto de pensar no termo “exercício físico”. Este termo representa um conjunto de práticas, cada uma com a sua particularidade, mas também com algo em comum. Futebol, tênis, vôlei… são exercícios físicos com particularidades diferentes e com muitos elementos em comum.

 

Com a meditação acontece a mesma coisa. Meditação é um termo utilizado para significar um conjunto de práticas, cada uma delas com suas particularidades mas todas elas com elementos em comum.

De tudo que eu já estudei sobre meditação, a sistematização que o dr. Roberto Cardoso criou é o que faz mais sentido para mim.

 

Segundo ele, para algo ser chamado de Meditação é preciso de 4 elementos: